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O engenheiro na subestação da Usina Hidrelétrica Innertkirchen
1, na Suíça, em 1958.
Para contar a história da
formação do parque energético nacional, é possível recorrer a
documentos e fotos produzidas ao longo das décadas pelas grandes
empresas do setor. Mas existe um outro tipo de acervo, o de origem
particular, acumulado por trabalhadores que atuam e atuaram na área
energética, que também se apresenta como uma fonte importante aos
pesquisadores, além de oferecer um novo olhar aos interessados no
tema. Dos 42 fundos e coleções que compõem o acervo histórico da
Fundação Energia e Saneamento, 16 resultam de arquivos pessoais.
Entre estes, alguns constituem-se de doações de figuras de destaque
do setor elétrico, como é o caso do engenheiro paulista
Reolando Silveira.
Nascido na cidade de Viradouro em 1925 e formado em
engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em
1949, Silveira esteve envolvido em vários projetos que contribuíram
para a expansão do parque energético paulista, entre eles a
construção das usinas Barra Bonita, Bariri, Promissão e Ibitinga.
Silveira também atuou e acompanhou o surgimento de algumas empresas
do setor, com destaque para a formação da Companhia Energética de
São Paulo - Cesp, em 1966, onde ocupou diferentes cargos.
Aproximadamente 90% da eletricidade gerada no Estado tem origem nas
usinas projetadas pela estatal, e que hoje são operadas por
diferentes empresas.
Falecido em 2015 aos 90 anos,
ainda em vida Silveira doou 10 metros lineares de documentação
pessoal, entre relatórios, artigos, projetos e correspondências,
além de fotografias de viagens técnicas, ao acervo da Fundação
Energia e Saneamento. Agora, a instituição recebeu uma nova leva de
arquivos - são 136 itens, entre negativos, fotografias e documentos
cartográficos e textuais, doados pela família do engenheiro. Os
materiais, que reúnem análises técnicas, políticas e de valor
histórico sobre o setor hidroelétrico, atualmente passam por
tratamento para integrarem o acervo e contribuírem à compreensão de
um importante recorte na história do desenvolvimento do setor e do
Estado.
Pesquisadores interessados na documentação podem entrar em contato
pelo
e-mail: pesquisa@energiaesaneamento.org.br
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